Armstrong: Homem na Lua

Já muita coisa foi dita sobre o primeiro homem a pisar o solo lunar, como se pode ver em o primeiro homem na lua 2! Agora, Armstrong atingiu a imortalidade e, provavelmente, repousará no Mar da Tranquilidade. Merece.

Direta ou indiretamente, o momento que imortalizou Armstrong, promoveu a ciência e a ficção científica como nenhum outro acontecimento. Eu, e muitos como eu, gostamos de ficção científica em grande parte influenciados por este passo. Muitos financiadores dos programas espaciais, incluindo os estados com essa capacidade, fizeram seu o sonho de voltar a pisar na lua. Ser astronauta passou a estar no Top3 da resposta à pergunta "O que queres ser quando fores grande?". A Guerra das Estrelas, a Galáctica ou o Espaço 1999 só foram possíveis devido a este feito. O Robô Curiosity já está a rolar pela superfície de Marte porque foi dado um primeiro passo na Lua! A tecnologia que se desenvolve para a indústria aero-espacial é precursora de muitas das tecnologias mais tarde disponibilizadas para o comum dos terrestres e utilizadas pelas indústrias "civis".

Acresce ainda a esta simpatia por quem nos faz sonhar, algum paralelismo destes descobrimentos espaciais, em que temos um papel ínfimo, com os descobrimentos de há 500 anos, com um papel enorme. Resta agradecer à Laika, ao Armstronge ao Curiosity! Ao Vasco da Gama, D. João II e Pedro Alvares Cabral e a outros aventureiros e descobridores que trazem "novos mundos ao mundo!".

Água do Luso, 160 anos


A Água do Luso é uma das marcas com mais histórico em Portugal e uma das mais valiosas. Hoje comemora 160 anos. Está de parabéns! Que continue a matar a sede, a contribuir para o bem estar físico e emocional (com as suas águas termais), que nos inspire a inovar e empreender e que continue a contribuir social e economicamente com toda a região. Um brinde à continuidade!

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Multibanco: vai dar bronca ou a montanha pariu um rato?


O Pingo Doce parece ter adotado uma estratégia de "largar bomba" de tempos a tempos. Depois da polémica dos descontos no dia do trabalhador, vem agora com a uma nova bomba que se pode ver na seguinte notícia: pingo-doce deixa de aceitar cartões de crédito e de multibanco em pagamentos inferiores a 20 euros! Não consigo perceber se foi uma tentativa de "bluff" ou se houve intenção de pôr em prática a ameaça de forma permanente. O Jumbo veio dizer que pondera tomar medidas idênticas e o Continente afirmou que não é sua intenção tomar qualquer destas medidas.

Não sendo a nossa intenção questionar a estratégia, será interessante acompanhar a guerra aberta entre dois setores com um poder próximo do absoluto e sem contestação. Uma das questões que já foi evidenciada é que numa guerra, há muitos imponderáveis que não estão sob o controlo direto dos intervenientes. Sendo expetável a intervenção célere das entidades de defesa do consumidor, acredito que quem lançou a bomba não contasse com a surpreendente a rapidez da intervenção de um terceiro colosso na área das telecomunicações, a sossegar os consumidores, assegurando alternativas aos pagamentos com multibanco e derivados, como se pode ver na seguinte notícia:  restauração prepara com a PT sistema de pagamento alternativo aos cartões. Será este um passo rumo à substituição total dos cartões multibanco?

Depois de várias tentativas de mudar o modelo associado à nossa rede de cartões, nomeadamente no que respeita a quem suporta os custos, mesmo que seja várias vezes utilizada como argumento para demonstrar a capacidade de inovação dos portugueses e ao seu compromisso com o desenvolvimento,  esta é mais uma tentativa de alterar o que aparentemente está bem e promove as trocas comerciais. A Unicre diz que tem feito um esforço considerável para reduzir custos das taxas. Tem conseguido? O melhor é aguardar para ver onde isto vai parar. Não compreendendo bem a colocação de restrições às formas de pagamentos possíveis. Devia ser missão de qualquer organização com fins lucrativos proporcionar todas as formas possíveis e imaginárias para que o cliente pudesse pagar um produto ou serviço sem qualquer complicação ou obstáculo. Já começamos o nosso boicote pessola, mas não radical, ao pingo doce e ao jumbo. Sempre que possível, e apesar de gostar dos iogurtes do pingo doce, as minhas compras serão feitas no Continente e nas lojinhas do comércio local aqui à volta, tendo a esperança que o princípio do mosquito (bbbzzzz... mosquito no quarto) seja cumprido.

Aforismos: tempo

Fonte: wikipedia

Em férias, é interessante refletir sobre a sabedoria popular sobre o tempo:

"As vinhas são minhas
Os Olivais dos meus pais
e os sobrados dos meus antepassados"
sabedoria popular portuguesa

"apressado come cru"
sabedoria popular brasileira

"tempo é dinheiro"

"devagar que tenho pressa"

"Quem mata o tempo não é um assassino: é um suicida." Fernandes , Millôr

"Com tempo até o urso aprende a dançar."
Fonte - Máxima hassídicaAutor - Textos Judaicos

"O tempo chega sempre; mas há casos em que não chega a tempo."
Autor - Castelo Branco , Camilo

"O ser humano, por natureza, prefere o passado ao futuro ou vice-versa, sempre à custa do presente. Tanto a ideia que as coisas vão melhorar (não podem piorar mais) como a ideia que não vão piorar (é triste ficar na mesma)."
Fonte - Jornal Público, 31 Dez 2011Autor - Cardoso , Miguel Esteves

o Celso do 302!


Depois de uma ligeira intervenção cirúrgica, nada melhor do que uma história com humor à mistura para descomprimir e encarar o recobro com um sorriso. No meu caso, não tive que usar este estratagema, mas fica registado para futuras necessidades:


"Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um doente internado. Queria saber se a pessoa está melhor ou se piorou...

- Qual é o nome do doente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302..
- Um momentinho, vou transferir a chamada para o sector de enfermagem...
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes... O que deseja?
- Gostaria de saber a condição clínica do doente Celso do quarto 302,por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de serviço.

- Aqui é o Dr. Carlos. Em que posso ajudar?
- Olá, doutor. Precisava que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.

- Só um momento que eu vou consultar a ficha do doente... Hummm! Aqui está: alimentou-se bem hoje, a pressão arterial e o pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado da monitorização cardíaca amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará a alta em três dias.

- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!

  - Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?

- Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302! É que toda a gente entra e sai deste quarto e ninguém me diz porra nenhuma. Eu só queria saber como estou...."

Londres 2012: Jogos Olímpicos

A ida a banhos deste ano coincidiu com as olimpíadas. Previam-se uns dias de tranquila coexistência entre o mar, a areia e o sofá. Apenas fatores de tenra idade e grande determinação impediram que tal acontecesse. O sofá não teve o merecido prémio de suportar um misto de emoções e sonolência próprias da época e do evento. Ainda assim, deu para ir vendo algumas provas complementadas com o serviço gratuito de informação olímpica sobre os atletas portugueses proporcionado pela TMN. E ainda vibramos antes da ida para a praia com a medalha de  prata quase a saber a ouro.

A cerimónia de abertura:

As expetativas sobre a cerimónia de abertura eram baixas. A contenção nos custos tão anunciada e a grandiosidade de Pequim faziam prever um início mais modesto. Mas gostei. Foi magnifico ver uma parte da nossa história ali apresentada. Talvez por ser um espetáculo rápido em que conseguiram mostrar a história da Inglaterra, mas também a história de toda a europa que foi claramente influenciada por momentos passados nas ilhas britânicas. Diria eu, sem conhecimentos de história que validem cientificamente a afirmação, de todo o ocidente e de grande parte do oriente. Bonito.

O quadro de medalhas e o quadro português

O quadro de medalhas português é próximo do que se estava à espera. Mais medalha, menos medalha, tenho dificuldade em acreditar que alguém estivesse à espera de muito melhor. Claro que na análise do treinador de bancada, como eu próprio, queria mais, muito mais. Mas a análise relevante deverá ser feita pelos técnicos, atletas e dirigentes, no que respeita ao cumprimento dos objetivos a que se propuseram. Sem demagogia e com dados objetivos, é importante que analisem se cumpriram ou não. Só assim, as entidades oficiais poderão classificar a participação como positiva ou negativa. Claro que no medalhometro olímpico, ficar no 69.º lugar não parece tão bom assim.
Quanto ao medalhómetro global, a Grã-Bretanha estar no 3.º lugar é para mim uma surpresa. Claro que houve preparação e investimento reforçado para brilhar em terra de sua majestade, mas não deixa de ser surpresa.
A maior surpresa é ter a Coreia do Sul em 5.º lugar. Claro que ganharam medalhas em vários desportos que normalmente, em casa, entram apenas pelos resumos de desporto do canal 2 da RTP ao sábado ou domingo à tarde. Têm o seu que de minoritários ou quase inexistentes por cá, como o caso da esgrima, da luta greco-romana,  taekwondo, tiro com arco, ténis de mesa, futebol Hã?!? Futebol? Só se for feminino! Masculino? De certeza? Surpreendente. Uma surpresa ainda maior dentro da surpresa do 5.º lugar. É que, mesmo não sabendo qual o desporto-rei na Coreia do Sul, arriscaria dizer que não é o futebol.

Quanto às análises feitas ao medalhómetro, tenho gostado de ver algumas que salientam a capacidade da Europa das medalhas quando se vê como um bloco (muito mais do que qualquer outro país, mesmo tendo território menor que outros e populações inferiores em número), ou quando se vê individualmente. E transpor esta realidade para outras áreas, é um exercício interessante que terá algumas analogias, com certeza.

Mas, para ver mais: http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/medalhas.html

O balanço do pior

O melhor, é não falar do pior. Já há quem fale, como se pode ver  neste artigo. No entanto, é justo dividir claramente o pior naquele que corresponde simplesmente ao desempenho, em que só não falha quem não faz (dificilmente irei dar uma chapa como a do alemão Feck, ou cair numa prova de 110m barreiras), ou o pior que corresponde à batota (simulações de qualquer tipo, doping, adulteração de resultados,...).

Michael Phelps e o Nelo

A participação portuguesa, quando analisada de modo mais cuidado, permite-nos concluir que foi bastante positiva. Para além de ficar a saber que os calções do fabuloso Phelps foram fabricados em Paços de Ferreira, a superinteressante apresenta um artigo sobre Manuel Ramos e a sua empresa de Vila do Conde, que nos fazem ver um nome conhecido em muitas das embarcações que entram em prova: Nelo. Estas embarcações são um prolongamento dos atletas, e estão presentes em muitos dos medalhados de Londres. Em Pequim, das 36 medalhas em disputa, as embarcações Nelo ganharam 20. Admirável! Segundo o Jornal de Negócios, no Reino Unido conseguiu conquistar 26 medalhas. Esta participação é de extrema importância e pode dar uma ajuda relevante para a motivação dos empresários portugueses, com a finalidade de ir ultrapassando a crise atual.

Aquele Abraço para o Rio

Ficamos a aguardar os Jogos do Rio, e nada melhor do que aquele abraço que foi dado entre Londres e o Rio de Janeiro, fevereiro ou março: