Clubes castigados pelo mau comportamento dos pais

Uma excelente iniciativa da Câmara de Almeirim... 
Serviço público! 
Educação para a cidadania!
A disseminar por outras autarquias.

Ver notícia original em: Público, ou abaixo:

Câmara de Almeirim vai castigar clubes pelo mau comportamento dos pais

Iniciativa “Pais de Desportistas são Pais Responsáveis” pretende erradicar comportamentos violentos e premiar atitudes de fair play nos escalões de formação.

MIGUEL DANTAS 21 de Novembro de 2018, 14:47

A Câmara Municipal de Almeirim colocou em marcha uma iniciativa que pretende sensibilizar os pais de jovens atletas para o mau comportamento nos eventos desportivos. Intitulada “Pais de Desportistas são Pais Responsáveis”, a campanha punirá os clubes cujos adeptos tiverem comportamentos antidesportivos e dará incentivos aos emblemas que demonstrarem fair play. Inicialmente pensado para as categorias de formação, o código de conduta será aplicado a todas as modalidades praticadas no concelho.

Pedro Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Almeirim, revela ao PÚBLICO que o ambiente tóxico transversal a várias modalidades foi o principal catalisador para a criação do código de conduta que entrou em vigor no início de Novembro: “Temos um conjunto de pais que acompanham os filhos nas idades de formação. O problema é que algumas pessoas vêem os seus filhos como Ronaldos e não percebem que os miúdos estão a praticar desporto, em primeiro lugar porque é saudável, e depois para se divertirem”.

O presidente da autarquia do distrito de Santarém garantiu que a ideia já estava a ser pensada há vários meses e tem como principal objectivo a erradicação faseada de comportamentos que manchem a prática desportiva saudável: “Queremos banir más atitudes. Desautorizar os técnicos, insultar os adversários e os árbitros, todos os maus exemplos que acabam por contrariar aquilo que devia ser o bem da prática desportiva. No futuro quero, no limite, que se altere a má linguagem que se utiliza nos desportos”.

Efeito “tranquilizador” para os árbitros

Para além dos adversários, os árbitros são, muitas vezes, outro dos alvos preferenciais dos pais dos jovens atletas. Para Jorge Maia, presidente do Conselho de Arbitragem de Santarém, a campanha terá um efeito “tranquilizador” nos juízes que arbitrem encontros em Almeirim.

Segundo o dirigente do Conselho de Arbitragem, ainda não foram registados quaisquer incidentes nos encontros de formação, percebendo-se que os comportamentos dos encarregados de educação já estão a ser moldados pela iniciativa: “Acima de tudo notamos da parte dos pais um receio daquilo que possa advir para os clubes”.

Carlos Neto, investigador em áreas como o jogo e o desenvolvimento da criança, elogia a iniciativa da autarquia de Almeirim, alertando, porém, para o longo caminho que ainda há para percorrer: “Todas as iniciativas relacionadas com a moderação parental nos comportamentos desportivos são sempre bem-vindas. Precisamos de fazer formação parental, dos treinadores, dos dirigentes porque ainda há muita tendência para colocarmos modelos [de competição] adultos em práticas infantis”.

Para o professor da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa, em muitos casos, os pais reflectem nos filhos as expectativas próprias que acabam por não ser concretizadas: “Há uma projecção para as crianças terem o êxito que eles não conseguiram. No fundo, é transportado para os filhos um ideal que os próprios não tiveram oportunidade de realizar”.

O investigador faz questão de não generalizar os progenitores, afirmando que “há pais para todos os gostos” e que a maioria tem comportamentos de fair play. Porém, nos casos em que essas atitudes salutares não se verificam, são os jovens os agentes desportivos que saem mais afectados: “A criança gosta de fazer desporto porque lhe dá prazer, não pelos prémios e medalhas. Muitas vezes, não conseguem aguentar essa pressão emocional. Há muitas crianças a sofrer enquanto fazem desporto”.

Vinte valores fundamentais para educar crianças

Photo by Samuel Zeller on Unsplash

Nem sempre é fácil conhecer os valores pelos quais nos regemos. Pode ser algo muito inconsciente. Mais difícil ainda, é passar os valores que nos foram passados e nos quais acreditamos. Diria mais... Com o frenesim diário, nem sempre é fácil parar para pensar e saber quais são, conscientemente, os nossos valores. No entanto, é fundamental pararmos e pensarmos que valores queremos passar aos nossos filhos, às nossas crianças. Quando identificamos os valores, pode ser útil encontrar formas engenhosas e divertidas de os passar, aproveitando o dia a dia, as dificuldades que surgem, os momentos de alegria, um filme analisado criticamente e perceber como, em qualquer situação, podemos aproveitar para passar os nossos valores. Pode ser através do exemplo da nossa seleção, falando dos valores como a união, a solidariedade, a esforço ou a esperança; ou pode ser através de uma cena de um filme de Harry Potter, em que podemos transmitir a importância do trabalho, a persistência, a coragem ou o altruísmo, ou ainda uma notícia de plágio e as consequências daí decorrentes (como alguns casos conhecidos, dos quais se destaca o caso do Toni Carreira, pelo seu mediatismo enquanto cantor e pelo apetite que causou na imprensa e redes sociais). 

Para facilitar a identificação dos meus valores, fica aqui registada uma lista interessante que encontrei no livro "Educar sem gritar" de Guillermo Ballenato. Acredito ser um apoio precioso na identificação dos valores que quero passar. São os seguintes:

Família: como valor fundamental e ponto de partida do desenvolvimento individual e social. É um espaço de encontro e acolhimento, de ajuda mútua e apoio incondicional, onde se pode aprender, aumentar a nossa confiança básica e encontrar segurança amparo. 

Respeito: a convivência só é possível a partir do reconhecimento, da compreensão e da aceitação dos outros, da sua maneira de ser, pensar e agir, mesmo quando diferem das nossas. Implica dar valor às diferenças, respeitar os bens que não nos pertencem, tratar os nossos semelhantes com dignidade e ter também consideração para consigo mesmo. Temos de educar os filhos no respeito dos outros e, naquilo que ainda pode ser mais importante, no respeito por si mesmo.

Amizade: o afeto pessoal e mútuo que nasce do contacto com amigos e que se pode alimentar com base na confiança e, na fidelidade e na lealdade.

Cooperação: a importância de trabalhar juntos para obter objetivos comuns e, metas partilhadas. Saber trabalhar em equipa como mais um.

Alegria: cultivar o sentido do humor,  sorrisos, risos. Aprender a contentar-se e a desfrutar das pequenas coisas, a encontrar a satisfação e o prazer com base no optimismo.

Sinceridade: descobrir o valor da verdade, do autêntico. Falar com franqueza, com clareza. Isto envolve a recusa do engano, da mentira e da ocultação quando comunicamos com os outros.

Coerência: pensar, falar e agir de acordo com os nossos princípios, mostrar congruência, ser-se capaz de cumprir com a palavra dada.

Empatia: desenvolver a capacidade de entender como pensam e sentem os outros, aprender a colocarmo-nos no seu lugar para compreender o seu ponto de vista, a sua visão pessoal.

Educação: tratar os outros com cortesia e civismo, aceitando e compreendo as regras que nos auto-estabelecemos para tornar a convivência possível.

Justiça: um valor essencial que nos leva a agir em consciência, com sentido de acuidade e de equilíbrio. Devemos procurar dar ou tentar tratar cada pessoa de acordo com a sua unicidade, como indivíduo único que é. 

Solidariedade: ajudar os outros, os colegas que tem dificuldades, as pessoas que têm alguma limitação ou incapacidade, as que sofrem de adversidades ou doença. Esta atitude implica assumir uma co-responsabilidade nas causas de outros, tendo em consideração que são seres humanos iguais a nós.

Generosidade: vinculada à solidariedade e à vontade; ser capaz de dar sem esperar nada em troca, sem que usados sejam movidos pelo interesse, apenas pelo desejo de dar.

Bondade: a inclinação para fazer o bem aos outros, a agir com humanidade, com boa vontade. Educar o nosso filho para que este seja, como se diz coloquialmente, uma boa pessoa.

Honradez: Agir com os outros com integridade, com nobreza e sentido de honra, tentando fazer com que os nossos comportamentos sejam regidos pela consciência moral.

Liberdade: envolve a possibilidade de manifestar e defender as nossas opiniões, de decidir voluntariamente aquilo que queremos pensar ou aquilo em que acreditamos, decidimos ou fazemos. Esta obtém-se a partir do respeito às normas de convivência, mas também a partir do reconhecimento e do respeito à liberdade dos outros.

Responsabilidade: valor associado a liberdade; envolve a aceitação das consequências que derivam das ações que decidimos e realizarmos livremente. Implica colocar um especial cuidado e atenção nos nossos atos, porque devemos responder por eles.

Trabalho: valorizar a importância de nos mantermos ativos, de produzir, de construir, de criar. As maiores obras surgem da dedicação, do esmero, e do esforço. O trabalho dignifica os seres humanos.

Ilusão: Viver com uma atitude positiva, motivados, com a esperança de conseguir aquilo que desejamos, confiante que podemos alcançar os nossos objetivos.

Vontade: o ânimo pessoal e a resolução própria para fazer as coisas com prazer, com gosto, querer mesmo fazê-las. Exercer a nossa faculdade para decidir e agir por nós mesmos, sem que seja preciso um impulso extremo que nos pressione a fazê-lo.

Constância: aprender que a firmeza nos objetivos e tenacidade nos projetos conduzem ao êxito. Os resultados são quase sempre fruto da perseverança. Perante o fracasso, podemos continuar a tentar, a experimentar uma e outra vez, e a melhorar a cada nova tentativa, até alcançar o objetivo.

Para quem, mesmo assim, não se identifica com alguns destes valores, ou considera que há outros mais relevantes, o autor dá-nos a possibilidade de termos acesso a um conjunto mais alargado de valores que deverão contribuir para o que queremos passar para os nossos filhos. Cada um de nós ainda pode encontrar outros valores que não se encontrem aqui e que sejam relevantes.

Eis a lista:

Aceitação
Afeto
Ajuda
Alegria
Altruísmo
Amabilidade
Ambição
Amizade
Amor
Apreço
Aprendizagem
Austeridade
Autenticidade
Autocontrolo
Auto-estima
Autonomia
Auto-realização
Beleza
Bondade
Calma
Caridade
Civismo
Coerência
Colaboração
Compaixão
Competitividade
Compreensão
Compromisso
Comunicação
Confiança
Conhecimento
Constância
Cooperação
Coragem
Cordialidade
Criatividade
Critério
Critica
Cultura
Decisão
Delicadeza
Dever
Diálogo
Dignidade
Diligência
Diplomacia
Direito
Disciplina
Discrição
Disponibilidade
Diversão
Doçura
Educação
Eficácia
Elegância
Emoção
Empatia
Entusiasmo
Escuta
Esforço
Esperança
Espiritualidade
Ética
Exemplo
Êxito
Família

Felicidade
Firmeza
Flexibilidade
Força
Formação
Generosidade
Gratidão
Habilidade
Harmonia
Higiene
Honradez
Hospitalidade
Humanidade
Humildade
Humor
Ideais
Identidade
Igualdade
Ilusão
Imaginação
Independência
Individualidade
Iniciativa
Inovação
Integração
Integridade
Inteligência
Intuição
Inventiva
Justiça
Juventude
Labor
Lealdade
Liberdade
Magnanimidade
Maturidade
Misericórdia
Modéstia
Moral
Motivação
Naturalidade
Negociação
Normas
Obediência
Ócio
Optimismo
Organização
Originalidade
Paciência
Partilhar
Participação
Patriotismo
Paz
Perfeição
Perseverança
Personalidade
Piedade
Poder
Prazer
Prestígio
Profissionalismo
Prudência
Racionabilidade
Realismo
Reflexão
Religiosidade
Resistência
Respeito
Responsabilidade
Riqueza
Risco
Saúde
Sabedoria
Serenidade
Segurança
Sensibilidade
Sexualidade
Simplicidade
Sinceridade
Sociabilidade
Solidariedade
Superação
Ternura
Temperança
Tempo
Tenacidade
Tensão
Tolerância
Trabalho
Tradição
Transcendência
União
Urbanidade
Verdade
Vida
Vocação
Vontade
...

Plantar árvores nas cidades devia ser visto como uma medida de saúde pública

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As árvores são essenciais para a vida.
As árvores nas cidades são essenciais para a vida.
Para comprovar estas ideias, foi escrito um artigo no site www.theunitplanet.com que nos reforça uma convicção generalizada, mas nem sempre praticada. A seguir transcrito:


"E se as cidades conseguissem, com uma só medida, reduzir a obesidade e a depressão, aumentar a produtividade e o bem-estar e diminuir a incidência de asma e doenças cardíacas nos seus habitantes? As árvores urbanas oferecem todos estes benefícios e muito mais: filtram o ar, ajudando a remover as partículas finas emitidas pelos carros e fábricas, retêm a água da chuva e diminuem as despesas com o aquecimento.


Num novo relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal. 


“Há muito tempo que vemos as árvores e os parques como artigos de luxo; contudo, trazer a natureza de volta para as cidades é uma estratégia crítica para se melhorar a saúde pública”, disse Robert McDonald, cientista da The Nature Conservancy e coautor do relatório. 

Todos os anos, entre três e quatro milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, devido à poluição atmosférica e aos seus impactos na saúde humana. A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias crónicas, havendo estudos que a associam ainda às doenças cardiovasculares e ao cancro. As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem milhares de vítimas, por ano. Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano pode ser uma solução eficaz em termos de custos para ambos estes problemas. 

Apesar de todos os estudos que documentam os benefícios dos espaços verdes, muitas cidades ainda não veem a ligação entre a saúde dos moradores e a presença de árvores no ambiente urbano. 
Robert McDonald defende a necessidade da cooperação entre diferentes departamentos e a inclusão da natureza nos debates sobre ordenamento urbano.

“Não é suficiente falar-se apenas das razões que tornam as árvores tão importantes para a saúde. Temos de começar a discutir as razões sistemáticas por que é tão difícil para estes sectores interagirem – como o sector florestal pode começar a cooperar com o de saúde pública e como podemos criar ligações financeiras entre os dois”, disse o investigador. 

“A comunicação e a coordenação entre os departamentos de parques, florestas e saúde pública de uma cidade são raras. Quebrar estas barreiras pode revelar novas fontes de financiamento para a plantação e gestão de árvores.” 

O cientista dá como exemplo a cidade de Toronto, onde o departamento de saúde pública trabalhou em conjunto com o florestal para fazer frente à ilha de calor urbano. Como muitos edifícios em Toronto não possuem ar condicionado, os dois departamentos colaboraram de forma a colocarem, estrategicamente, árvores nos bairros onde as pessoas estão particularmente vulneráveis ao calor, devido ao seu estatuto socioeconómico ou idade.

O relatório diz ainda que o investimento na plantação de novas árvores – ou até na manutenção das existentes – está perpetuamente subfinanciado, mostrando que as cidades norte-americanas estão a gastar menos, em média, no arvoredo do que nas décadas anteriores. Os investigadores estimaram que despender apenas $8 (7€) por pessoa, por ano, numa cidade dos EUA, poderia cobrir o défice de financiamento e travar a perda de árvores urbanas e dos seus potenciais benefícios.

Outros trabalhos também têm mostrado que o arvoredo urbano tem um valor monetário significativo. Segundo um estudo do Serviço Florestal dos EUA, cada $1 gasto na plantação de árvores tem um retorno de cerca de $5,82 em benefícios públicos.

Num outro estudo, uma equipa de investigadores da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade do Estado de Nova Iorque concluiu que os benefícios das árvores para as megacidades tinham um valor médio anual de 430 milhões de euros (505 milhões de dólares), o equivalente a um milhão por km2 de árvores. Isto deve-se à prestação de serviços como a redução da poluição atmosférica, dos custos associados ao aquecimento e arrefecimento dos edifícios, das emissões de carbono e a retenção da água da chuva. 



Com demasiada frequência, a presença ou ausência de natureza urbana, assim como os seus inúmeros benefícios, é ditada pelo nível de rendimentos de um bairro, o que resulta em desigualdades dramáticas em termos de saúde. De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, a taxa de mortalidade entre os homens de meia-idade que moram em zonas desfavorecidas com espaços verdes é inferior em 16% à dos que vivem em zonas desfavorecidas mais urbanizadas. 

Para Robert McDonald, a chave é fazer-se a ligação entre as árvores urbanas e os seus efeitos positivos na saúde mental e física. “Um dos grandes objetivos deste relatório é fazer com que diversos serviços de saúde vejam que deviam estar a participar na discussão para tornar as cidades mais verdes”, declarou. “As árvores urbanas não podem ser consideradas um luxo, dado que constituem um elemento essencial para uma comunidade saudável e habitável e uma estratégia fundamental para a melhoria da saúde pública.”

Artigo original: Plantar árvores nas cidades devia ser visto como uma medida de saúde pública

E se o elefante usar o Eneagrama?


O mundo do circo tem uma sabedoria muito própria. Há questões que são muito específicas deste mundo, outras, podem servir de aprendizagem para o nosso dia a dia.

Os domadores de elefantes, quando começam a treinar os elefantes bebés, amarram uma pata do elefante com uma corda resistente. A outra ponta da corda, é amarrada a uma estaca que fica cravada no chão. Nos primeiros tempos, o elefante faz várias tentativas para se soltar, mas não tem forças para isso.

Durante vários meses, o elefante começa a perceber que nunca vai conseguir soltar-se. Mesmo continuando a tentar, a corda e a estaca ainda o mantém preso. Cerca de um ano depois, o elefante compreende que não se vai conseguir soltar. Acredita profundamente que a corda é mais forte do que ele. Deixa de tentar libertar-se e passa a assumir que a corda será sempre limitadora. Desistiu... Deixou de acreditar na liberdade... Passou a acreditar na permanência da sua condição!

Quando o elefante chega a adulto, o domador pode prendê-lo com um cordel fino, preso a um pau solto, que o elefante assume que não se vai conseguir soltar e nem tenta.

Também nós temos algumas destas características. Somos moldados a ter determinados comportamentos e respondemos de uma forma tal, que começamos a desenvolver as nossas crenças que nos vão perseguir por toda a nossa vida. Algumas crenças são limitadoras, e não nos permitem soltar de preconceitos ou formas de ver a vida prejudiciais.

Uma das formas de contrariarmos estas crenças passa por nos conhecermos bem e sabermos quais são as nossas amarras e fazermos um trabalho pessoal e intenso que nem sempre é fácil, nem sempre é rápido, nem sempre é  agradável.

Diria mesmo que um trabalho pessoal de melhoria exige tempo, disciplina e persistência. Não há receitas milagrosas. O Eneagrama é um conhecimento milenar que ajuda imenso neste trabalho pessoal. O Eneagrama ajuda a soltar as amarras. Ajuda a ter maior consciência de nós próprios, das nossas dificuldades e limitações e permite-nos um crescimento que nos leva a uma gradual melhoria enquanto pessoa.

Uma ferramenta que nos permite tornar cada humano mais humano; cada pessoa, uma melhor pessoa.

Eu uso o Eneagrama intensamente!
Eu uso o Eneagrama para me conhecer melhor.
Eu uso o Eneagrama para melhorar a minha vida.
Eu uso o Eneagrama para melhorar o meu mundo.
Ganho eu e quem me rodeia!

Conhece, estuda e trabalha o Eneagrama e verás mudanças no teu mundo.

Os bons exemplos no desporto: Mais uma lição do rugby

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Público: Luís Cabelo


O futebol é rei em Portugal. A maioria das pessoas vê, joga e vibra com o futebol. Eu estou nessa larga maioria, e acrescento o basquetebol. Agora, estou com vontade de ver o mundial na Rússia. Depois de semanas em que o futebol tem sido pancadaria, jogos de poder ao estilo das melhores novelas, corrupção e passividade, ver o jogo da seleção Portuguesa com a Belga foi um bálsamo, um renascer da esperança de que o futebol é essencialmente um jogo dentro de campo. Admito que esteja a ser utópico.

É por gostar de futebol que sinto que há muito a aprender com outras modalidades. O rugby é das modalidades que nos vai dando maiores lições. Ainda estamos a aprender  como utilizar as novas tecnologias durante um jogo de futebol e estou convencido que tem sido um processo positivo. Evitaram-se vários erros, embora ainda haja um caminho longo a percorrer. Temos que parar com os programas de futebol com pessoas que nunca estiveram ligadas ao futebol e vão apenas apresentar versões cegas e incendiárias sobre os jogos e respetivos acontecimentos e casos. Temos que aprender com o rugby a aplicar sem receio as sanções previstas e adequadas aos acontecimentos. De forma rápida. Isso leva-nos ao tema central deste texto. Os órgãos disciplinares do Rugby, depois de cenas de pancadaria de meia-noite entre jogadores e adeptos dos clubes Agronomia e Direito, num jogo em abril, veio neste início de junho sancionar dois dos maiores clubes portugueses de rugby a descer para a última divisão do rugby, com efeitos imediatos. Nada melhor do que ler o seguinte texto publicado originalmente no jornal Público:


Direcção da FPR confirma despromoção de Agronomia e Direito

Os dois clubes de râguebi foram sancionados com “falta de comparência não justificada” após os incidentes na meia-final do campeonato, o que determina a descida ao terceiro escalão. Título deverá ser atribuído ao Belenenses.





Depois de o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Rugby (FPR) ter anunciado há uma semana que Agronomia e Direito são responsáveis “pela interrupção definitiva por incapacidade de manutenção da ordem no recinto de jogo” da meia-final do Campeonato Nacional 1 (CN1), partida que ficou marcada por incidentes dentro e fora do relvado, a direcção da FPR comunicou nesta sexta-feira que acata a recomendação, sendo por isso aplicada “falta de comparência não justificada” às duas equipas de Lisboa. Com esta decisão, dois dos principais clubes portugueses são sancionados com a “imediata exclusão de todas as competições seniores” e “despromoção ao último escalão competitivo sénior”, sendo que o título de campeão deverá ser atribuído ao Belenenses.

A decisão foi tomada por unanimidade e resulta numa medida pouco comum no desporto português. Depois de no final de Abril se terem registado incidentes durante a partida da meia-final do campeonato entre Agronomia e Direito, a direcção da FPR apresentou uma participação disciplinar ao CD para que fossem “apurados os factos com relevância disciplinar e regulamentar, e deles extraídas as competentes consequências”, tendo ainda apresentado às “autoridades policiais queixa-crime contra incertos, no sentido de se responsabilizar criminalmente os responsáveis pelas cenas absolutamente lamentáveis e degradantes que se verificaram nas bancadas”.

Segundo um comunicado divulgado pela direcção da FPR, perante os factos apurados pelo órgão disciplinar federativo, que remeteu a decisão da aplicação de faltas de comparência a Agronomia e a Direito, e sua respectiva qualificação para a direcção da FPR, esta decidiu aceitar a conclusão do CD. “Apreciada toda a prova produzida, incluindo o relatório do árbitro, os esclarecimentos posteriormente solicitados pelo CD e prestados pelo árbitro, os depoimentos das testemunhas apresentadas e a análise das imagens vídeo, o CD determinou que ficou estabelecido e demonstrado” que “o jogo não chegou ao fim” e que “a interrupção definitiva determinada pelo árbitro foi da responsabilidade dos jogadores de ambas as equipas, os quais se envolveram em confrontos físicos”.

“Em conformidade, em reunião iniciada em 29 de Maio e concluída em 31 de Maio de 2018, decidiu a Direcção da FPR aceitar a conclusão do CD segundo a qual, em face dos factos apurados e para efeitos da aplicação das normas constantes do artigo 38.º, n.º 1, f) e n.º 3 do Regulamento Geral de Competições (RGC), a AIES Agronomia e o Grupo Desportivo de Direito são responsáveis pela interrupção definitiva por incapacidade de manutenção da ordem no recinto de jogo. Dessa forma, e em estrito cumprimento do disposto nas referidas normas, a Direcção da FPR aplica falta de comparência não justificada às duas referidas equipas”, pode ler-se no comunicado.

Como consequência desta decisão, a FPR refere que “é averbada derrota” a Agronomia e a Direito no jogo das meias-finais, “com o consequente cancelamento definitivo da final” do campeonato. Segundo os regulamentos, com a aplicação de falta de comparência não justificada às duas equipas, “agrónomos” e “advogados” terão que competir na próxima época no terceiro escalão do râguebi português.

O PÚBLICO conseguiu apurar que os dois vão recorrer da decisão da direcção da FPR, alegando irregularidades processuais no processo conduzido pelo CD.No entanto, a FPR esclarece que alterou recentemente o regulamento que previa que após a aplicação desta sanção, os clubes ficariam impossibilitados de serem promovidos “nos cinco anos seguintes à época desportiva em que se verificou a desclassificação”, pelo que na próxima temporada Agronomia e Direito, se vencerem o campeonato da terceira divisão, podem ser promovidos ao segundo escalão.


Comunicado da direcção da FPR:
“Em face dos acontecimentos registados no passado dia 28 de abril de 2018, por ocasião do jogo que opôs AEIS Agronomia a GD Direito, a contar para as meias-finais do CN1, a Direção da Federação Portuguesa de Rugby (FPR) fez, entre outras diligências, uma participação disciplinar ao Conselho de Disciplina (CD) da FPR, para que fossem apurados os factos com relevância disciplinar e regulamentar, e deles extraídas as competentes consequências. Em particular, solicitou a Direção da FPR que se apurassem as circunstâncias em que o referido jogo terminou. Em conformidade, o CD promoveu o correspondente processo de inquérito, tendo AEIS Agronomia e GD Direito apresentado as suas defesas. De igual forma, foram ouvidas 4 testemunhas, indicadas pelas duas equipas.

Apreciada toda a prova produzida, incluindo o relatório do árbitro, os esclarecimentos posteriormente solicitados pelo CD e prestados pelo árbitro, os depoimentos das testemunhas apresentadas e a análise das imagens vídeo, o CD determinou que ficou estabelecido e demonstrado que:
(i)           o jogo não chegou ao fim; e
(ii)          a interrupção definitiva determinada pelo árbitro foi da responsabilidade dos jogadores de ambas as equipas, os quais se envolveram em confrontos físicos.
O CD remeteu o processo para decisão da Direcção da FPR, nos termos do Artigo 30.º do RGC.
Em conformidade, em reunião iniciada em 29 de Maio e concluída em 31 de Maio de 2018, decidiu a Direção da FPR aceitar a conclusão do CD segundo a qual, em face dos factos apurados e para efeitos da aplicação das normas constantes do artigo 38.º, n.º 1, f) e n.º 3 do Regulamento Geral de Competições (RGC), a AIES Agronomia e o Grupo Desportivo de Direito são responsáveis pela interrupção definitiva por incapacidade de manutenção da ordem no recinto de jogo. Dessa forma, e em estrito cumprimento do disposto nas referidas normas, a Direção da FPR aplica falta de comparência não justificada às duas referidas equipas.
Consequentemente, é averbada derrota a AEIS Agronomia e GD Direito no jogo do passado dia 28 de abril de 2018, a contar para as meias-finais do CN1, com o consequente cancelamento definitivo da Final do CN1.
Cumulativamente, nos termos do Artigo 41.º, n.º 2 do RGC, AEIS Agronomia e GD Direito são desclassificadas do CN1 2017/18 e, consequentemente, são as duas equipas despromovidas ao último escalão competitivo sénior em 2018/19, também nos termos do RGC.
A Direcção da FPR esclarece que a decisão reporta-se, em exclusivo, aos factos verificados dentro do terreno de jogo e durante o tempo de jogo, os quais têm enquadramento regulamentar. A Direcção da FPR gostaria de sublinhar que a aplicação do disposto na Lei n.º 39/2009 de 30 de Julho, que estabelece o regime jurídico do combate à violência, ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espectáculos desportivos, nomeadamente no que respeita a participação em rixa, ofensas à integridade física ou acesso por membros não autorizados a zona restrita, é matéria da competência dos tribunais, sendo que a instrução dos processos de contra-ordenação previstos na referida Lei compete ao IPDJ.”

Comunicação: As aventuras imprevistas na rádio


Bom dia, sócios! O programa Supermanhã da RCP Bairrada Primeiro está de parabéns... Na sexta-feira, 23 de março, comemorou os seus 5 anos de emissão. Eu estou na equipa desde Janeiro de 2017 e tem sido um ano e qualquer coisa muito desafiante... Ter uma rúbrica semanal sobre gestão e empreendedorismo, com a vastidão de subtemas que o tema proporciona, provoca-me uma montanha russa de emoções: lembro-me bem da enorme surpresa, seguida de alguns sentimentos de euforia que proporcionou o momento do convite, pois nunca me tinha visto como alguém da área da comunicação radiofónica (e ainda não me vejo), até ao stress sentido que, em semanas profissionalmente intensas (que têm sido muitas), os prazos da entrega da reflexão me oferecem. Este stress é compensado sempre que chega a mensagem da Vera com a rúbrica da semana, em que sinto um momento de felicidade pela possibilidade de partilhar algumas experiências pessoais, conhecimentos sobre os temas ou exemplos que conheço e que são sempre interessantes para mostrar a realidade positiva que existe nesta região. Este momento deixa-me simultaneamente vaidoso e irado por sentir vaidade, sentimento que sempre reprimi por não o considerar o mais nobre deles.

Notas Soltas * Toastmasters * Marta e o voluntariado no Vietname


Algumas notas soltas de uma sessão do Clube Toastmasters de Coimbra que teve como convidada especial a Marta Coimbra e a sua aventura de voluntariado no Vietname:

  • Voluntariado no Vietname foi rico em várias emoções relacionadas com o ir para fora. A volta, provocou uma grande ressaca. Só há uma forma de curar a ressaca... ir para fora de novo.
  • Queria fazer voluntariado... autêntico, não negócio para entidades que cobram aos voluntários... não queria pagar para fazer voluntariado.
  • Ir para o Vietname ou para o qualquer outra parte do mundo provoca-nos medo do diferente... Se há algo certo, é que vai ser diferente do que encontramos por cá.
  • Não estava à espera de nada... as expectativas eram baixas. Sabia que a cultura que ia encontrar seria muito diferente e ter essa noção é uma regra básica para quem viaja.
  • Uma viagem é como a vida condensada num curto período. Temos muitas emoções, momentos bons e momentos maus. O meu maior stress foi relacionada com uma fobia que teve a oportunidade de se manifestar de forma intensa e frequente. Estar num local onde o objeto da fobia está muito presente, torna a vida muito complicada. A fobia provoca pânico.
  • O pior dia que tive, transformou-se no melhor dia. 
  • O que recebemos é imensamente maior do que aquilo que damos.
  • Aprendi que a língua não é tão importante assim . A forma como nos olham, há outras formas de comunicar muito mais importantes.
  • No Vietname são muito tranquilos... muito calmos.
  • As regras de higiene da cultura são completamente diferentes... nem melhores, nem piores. Por exemplo eles comem com paus e comem sentados no chão. Têm regras e comportamentos muito diferentes. Por exemplo, para eles é impensável entrar calçado numa casa. Entram sempre descalços. Portanto, a ideia de que há menos higiene é falsa. Não é uma questão de haver menos higiene, é uma questão de haver regras de higiene diferentes.
  • Não sei se é inspirado pelo budismo, se são tocados pela religião, mas vivem com gratidão. Nota-se uma gratidão constante pela vida, por tudo o que fazem.
Outros intervenientes:
  • A maior desvantagem nos dias modernos? A rapidez; a velocidade. Perdemos competências sociais tais como a simplicidade, a calma, o saborear, o andar tranquilo, o andar devagar.
  • O paradoxo da tecnologia diz-nos que as redes sociais aproximam quem está longe e afastam quem está perto.  
  • Diferentes têm relações diferentes com o tempo

O Legado * O Tesouro de Bresa






Há muitos, muitos anos, na Babilónia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que tinha uma grande vontade de ser riquíssimo. Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso? Um dia, parou na porta da sua humilde casa um velho mercador de Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes. Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Ficou muito interessado no livro e as afirmações do mercador, sobre a preciosidade que era aquele livro, ajudaram à vontade de o ter. Custava apenas três dinares, dizia o mercador.

Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador acedeu em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.

Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar o bem que havia adquirido. E qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "O segredo do tesouro de Bresa." Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente já ter ouvido uma referência ao tesouro, mas não se lembrava onde, nem quando. Mais adiante decifrou: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo génio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali ainda se encontra, até que algum homem esforçado o vá resgatar.

"Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para se apoderar de tão fabuloso tesouro. No entanto, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim tivesse que estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus. Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.

Passou a ganhar muito mais e a viver numa casa confortável.

Continuando a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os melhores matemáticos da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor da aritmética. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito.

Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.

Passou a viver num sumptuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.

Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.

No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.

Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um ancião a respeito do mistério do tesouro de Bresa, que sorrindo esclareceu:

- Já possui o tesouro de Bresa, pois graças ao livro adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa significa "saber"...

Esta metáfora permite-nos ver como o conhecimento nos permite melhorar a nossa vida. Com dedicação e estudo, podemos encontrar os tesouros das nossas vidas. Se fizermos o melhor que conseguirmos em cada etapa da nossa vida, aumentando sempre o conhecimento e aplicando-o à nossa realidade, podemos alcançar os nossos tesouros, tão diferentes de pessoa para pessoa. 

Permite-nos saber o valor dos livros e do conhecimento que contêm, se os quisermos explorar e analisar detalhadamente, não com o fim de ter muitos livros lidos, mas sim com o intuito de ter reflexões de qualidade e explorar os conhecimentos que nos proporcionam.

Permite-nos concluir que é preciso muito trabalho, dedicação, estudo e persistência ao longo de toda a vida, para que possamos ir subindo degraus em direção ao tesouro pretendido. Convém ir com passos firmes e galgar vários degraus simultaneamente, aumenta significativamente o risco de queda.

Permite-nos conhecer a importância do caminho e a necessidade de ir saboreando cada um dos momentos que passamos na busca dos nossos tesouros. Assim, mesmo que não alcancemos o tesouro pretendido, a vida é mais saborosa.

Permite-nos perceber como podemos melhorar a nossa vida, ajudando quem nos rodeia. Quanto mais fácil tornamos a vida dos que nos rodeiam, na família, entre os amigos e na comunidade, maior é a probabilidade de melhorarmos a nossa qualidade de vida.

Sucesso para 2018 e reflexão sobre o que é o sucesso?


Nesta altura de mudança de ano, os votos de sucesso são comuns. Assumir diferentes formas, em texto, em imagens ou vídeo, no entanto, a finalidade é semelhante. Eu gosto que me desejem sucesso! Também o desejo a quem me rodeia. Acredito que se quem me rodeia tiver sucesso, a minha vida terá igualmente mais sucesso. Em termos familiares, profissionalmente, com amigos, comunidade ou outras relações que vamos tendo à nossa volta, o sucesso de uns só pode aumentar a probabilidade de sucesso dos outros. Acredito no conceito ganha-ganha. Apesar de sermos formatados ao longo de uma vida para o conceito de perde-ganha, acredito que é mais eficaz, com melhores resultados e mais trabalhoso o conceito de ganha-ganha. Quando alguém ganha, os outros não têm que perder. Quando alguém ganha, todos podem ganhar com isso, como há vários exemplos no reino animal (o tubarão e as rémoras), ou a associação de empresas e/ou organizações.

Os votos de sucesso recebidos, fazem-me refletir sobre o que é o sucesso...